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"Parece que não vês que as palavras são rótulos que se pegam às cousas, não são as cousas, nunca saberás como são as cousas, nem sequer que nomes são na realidade os seus, porque os nomes que lhes deste não são mais que isso, os nomes que lhes deste."
in Intermitências da Morte, josé saramago
7 comentários:
Digam o que disserem, era GRANDE. Quem fala só demonstra inveja de não ter a sua originalidade...
Já lês-te "A Morte De Ricardo Reis"?
Eu fiquei... sem reacção quando soube. Caiu-me uma lágrima porque... ele era um grande senhor. E infelizmente a maioria do país não faz ideia do grande escritor que teve.
Eu vou escrever uns artigos sobre o Saramago, mas em espanhol. O seu a seu dono e aqui dão-lhe respeito e aceitação...
Concordo tanto com o post.
A maioria do pais, trazendo a expressão ali de cima, demasiado católicos, demasiado agarrados a deus para verem o homem detrás das críticas à religião. Porque não foi só dessas críticas que ele se fez escritor. Agora que o Homem se perdeu fisicamente, é que insistem em fazer dele o maior do mundo. Só agora.
Ele iria rir-se, se pudesse e era capaz de escrever um livro sobre estes portugueses que agora o homenageiam.
Ah, português, português.
"há que ter cabecinha suficiente e respeitar as coisas, mesmo quando não se gosta delas."
que ironia GIGANTE
Ah sim? Então porquê, celebrestrábico?
Não acho que ele seja desvalorizado em Portugal. Acho que a maioria das pessoas desconhece a obra, porque convenhamos que não é um autor fácil de ler, mas o resto são conflitos de política (que não são nem foram os primeiros aqui ou noutro qualquer país)e de religião (que para todos os efeitos também têm o direito a manifestarem a sua opinião). O cenário final para mim é este: está definitivamente estabelecido como património da língua portuguesa e é assim que será lembrado.
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